sábado, 8 de dezembro de 2012

Instalações Elétricas (Para domingueiros e profissionais)

Prof. Luiz Ferraz Netto
Introdução
Dia a dia cresce o número de aparelhos eletro-eletrônicos instalados na rede elétrica domiciliar. Já não há mais uma divisão nítida entre o que é de eletrônica e o que é de eletricidade doméstica. Conhecer o básico das instalações elétricas é dever de todos os estudantes de Ciências, eletro-eletrônicos e famosos domingueiros.
Nesse texto analisaremos uma instalação elétrica domiciliar típica (monofásica ou bifásica), através de alguns conceitos da Eletricidade. Esses serão o ponto de partida para que possamos entender o funcionamento de alguns dispositivos nela utilizados.
3 fios ...
A energia elétrica que recebemos da empresa de ´eletricidade´, chega até nossa casa, via de regra, por meio de 3 fios. O porque do uso de três fios não é muito bem entendido por muitos instaladores. Eles, pela prática, simplesmente usam desses 3 fios para distribuírem as tensões típicas de 110 V (denominação usual, popular) e de 220 V entre os aparelhos domésticos comuns para que funcionem. De modo geral, as técnicas usadas nessas distribuições e instalações são simplesmente deploráveis.
Assim, nosso primeiro ponto importante, na análise de uma instalação elétrica domiciliar típica, é saber de que modo a ´eletricidade´ vem por estes três fios.
A energia elétrica que recebemos em nossa casa, numa linguagem simples, é transportada por ondulações da corrente elétrica que vai e vem pelos condutores, impulsionada pelo que denominamos de tensão elétrica.
Isso quer dizer que a tensão varia continuamente, mudando de polaridade 120 vezes por segundo, de modo que, 60 vezes, a cada segundo, ela empurra a corrente num sentido e 60 vezes, no mesmo segundo, ela puxa a corrente no sentido oposto, alternadamente. Daí a denominação corrente alternada.
Representando isso por um gráfico, teremos semiciclos positivos quando a corrente é empurrada e semiciclos negativos quando a corrente é puxada; algo como se ilustra a seguir.
Para que uma corrente elétrica possa circular por um aparelho que seja ligado a esses condutores de energia, ela precisa de um percurso completo (circuito fechado), ou seja, de ida e volta, o que significa que um só fio não pode alimentar nenhum aparelho.
Temos de usar dois fios, entre os quais a tensão elétrica ou diferença de potencial muda alternadamente de polaridade.
Um desses fios, por motivo de segurança, a própria Companhia Elétrica coloca em contato mais íntimo possível com o solo (chão, terra). Dos dois fios da rede elétrica, aquele que não apresenta nenhuma diferença de potencial com o solo (porque está intimamente ligado com ele) é denominado subjetivamente de retorno, neutro ou terra. O outro, para diferenciação, é denominado de fase ou vivo.
Para um aparelho elétrico esses nomes são supérfluos, uma vez que os dois fios trabalham exatamente do mesmo modo, alternadamente.
Para o instalador e para os moradores da residência ‘que fio está ligando aonde’, é importante por motivos de segurança e não por motivos de funcionamento do aparelho. Isso fica patente quando ligamos um liquidificador na tomada ¾ de qualquer lado que se espete o plugue, ele funcionará!
Como aqueles que manuseiam os aparelhos estão permanentemente em contato com a terra (assim como um dos fios da rede), é prudente que as partes metálicas do aparelho que possam ser tocadas, sejam aquelas ligadas ao fio neutro ou terra. Desse modo, como não há diferença de potencial, não haverá riscos de choques elétricos (passagem de corrente elétrica pelo corpo e suas conseqüências) .
Erros comuns ...
Um erro comum dos instaladores residenciais, por falta de sólidos conceitos, deriva desses nomes diferenciadores.
Quando se trata do fio vivo ou fio fase, eles lhe conferem certas importâncias elétricas (em relação ao circuito todo), que simplesmente não existem!
Atribuem o conceito de pressão ou de tensão elétrica apenas para o fio fase e um papel secundário de retorno para o fio terra.
Para eles é o fio fase que provoca a corrente. A falha está no conceito de tensão elétrica ou d.d.p. ¾ conceito aplicado a pelo menos dois condutores elétricos (rigorosamente, entre dois pontos distintos de um campo elétrico, em superfícies não eqüipotenciais). Não existe um condutor com tensão elétrica ¾ pode existir um par de condutores (dos quais um deles pode ser o fio terra) entre os quais estabelece-se uma tensão elétrica ou diferença de potencial. Um fio de alto potencial elétrico é comumente citado como ‘um fio de alta tensão¾ é um erro!
Outro erro comum dos instaladores é imaginar que, pelo fato da Companhia Elétrica aterrar um dos fios, a terra seja efetivamente utilizada como um dos fios de transporte de energia elétrica. Se isso fosse verdade, não seriam necessários 3 fios entrando em nossas residências; bastariam 2, o terceiro seria ligado a uma longa haste cobreada enfiada no chão.
Nomenclaturas ...
Na figura, a seguir, mostramos um circuito elétrico simples e a nomenclatura associada.
Dos três fios que chegam até nossa casa, trazendo energia elétrica da empresa geradora e distribuidora, um deles é ligado em terra (na saída do gerador, no transformador da rua e em centenas de outros pontos ao longo de seu percurso). Os outros dois são isolados da terra. São os denominados fios vivos.
Entre qualquer fio vivo e o fio terra há uma diferença de potencial (110V - nominal, popular). Entre os dois fios vivos também há uma diferença de potencial (220V - nominal); o dobro daquela que se estabelece entre um fio vivo e o fio terra. A fase da tensão alternada entre um fio vivo e o terra é oposta à fase que existe entre o outro fio vivo e o terra.
A figura a seguir ilustra as tensões elétricas e as correspondentes fases entre eles.
Modelos didáticos ...
A melhor ilustração possível, a nível de demonstração, para a rede elétrica domiciliar é feita com um transformador abaixador de tensão com center-tap (CT - terminal central) no secundário de baixa tensão.
Ligamos o primário do transformador na rede elétrica (110 ou 220V, conforme a rede). Nos três fios do secundário (num transformador para 6V + 6V, por exemplo) temos a exata imagem de nossa rede domiciliar.
Os três fios que chegam a nossas casas também vêm de um transformador abaixador de tensão (instalado em algum poste perto de sua casa!) ¾ são os três fios do secundário desse transformador ... com center-tap.
Usando nosso "transformadorzinho didático", basta ligar o fio central (center-tap) num condutor aterrado (um cano metálico enfiado na terra úmida).
Os fios laterais do secundário desse transformador passam a denominar-se fios vivos ou fios fases e o fio central será o fio neutro ou fio terra.
No exemplo desse transformador teremos:
6VAC entre qualquer fio vivo e o fio terra;
12VAC entre os dois fios vivos.
Entre os fios vivos há uma diferença de fase de 180 graus.
Eis um outro modelo didático.
A menos do tipo e valores da d.d.p. desenvolvida, podemos fazer uma analogia desse circuito domiciliar (ou do modelo do transformadorzinho) com o circuito de duas pilhas associadas. Confronte!
Nessa figura, 1,5V , 3,0V e 1,5V são tensões elétricas (diferenças de potenciais); +1,5V , 0V e -1,5V são potenciais elétricos em relação à Terra.
Como nos circuitos de pilhas não há aterramento (ainda que muitos deles usem dos chassis dos aparelhos como sendo um dos condutores), não comparece aqui os termos vivos e terra. Por motivos da história da eletrônica, um dos condutores pode ser denominado de +B e o outro de chassis, massa ou terra.
Curtos e fusíveis ...
Evidentemente, antes do primeiro acesso que temos a esses fios condutores de energia elétrica, a empresa coloca um medidor de energia elétrica ou de consumo de energia. O "relógio da luz", como é popularmente conhecido, mede os quilowatts-horas consumidos que correspondem à quantidade de energia fornecida. Em média (presumo), as Companhias Distribuidoras de Energia Elétrica (CPFL etc.) cobram R$ 0,15 para cada quilowatt-hora consumido. Apreciaria receber dos amigos os valores cobrados por quilowatt-hora em suas regiões (leobarretos@uol.com.br).
Em outra oportunidade abordaremos como calcular esses consumos domiciliares.
O medidor só funciona quando a corrente circula, ou seja, quando algum aparelho é ligado e exige ,com isso, a circulação de uma corrente que lhe forneça energia.
Observe que, se houver alguma deficiência na instalação de energia que provoque um "escape" de corrente, por exemplo, um fio desencapado encostado num ferro da estrutura da casa, conforme exemplo da figura a seguir, a corrente circulante acionará o medidor que registrará um consumo indevido.
De uma maneira mais simples, podemos dizer que se trata de um "vazamento" de energia pelo qual o usuário paga sem saber, pois toda a corrente que passa pelo "relógio" é registrada, determinando o consumo de energia. Isso é algo análogo ao uso de uma mangueira d'água para regar uma planta (e não para lavar a calçada, como estupidamente se faz), mas que apresenta algum furo em sua extensão. O "relógio da água" marcará o consumo total: água que vaza pelo furo + água para a planta.
Após o relógio, encontramos um conjunto de dispositivos de proteção que podem ser fusíveis comuns ou disjuntores.
Os fusíveis comuns são ligas metálicas que "queimam" (fundem-se) quando a corrente ultrapassa um valor considerado perigoso para a instalação.
A intensidade máxima da corrente que pode passar por um fio é determinada basicamente pelo material de que ele é feito e por sua espessura.
Nas ligações com fios de cobre com determinada espessura, se a corrente ultrapassar um certo valor, a quantidade de calor produzida pode ser exagerada, a ponto de afetar a integridade da capa plástica do fio.
Se essa capa derreter, com a perda do isolamento, o perigo se torna maior, pois pode ocorrer um curto-circuito. Assim, a função do fusível é queimar, interrompendo assim a circulação da corrente, caso sua intensidade se tome perigosa a ponto de colocar em risco a integridade da instalação. Se o fusível não queimar, por ocasião de um surto extra de corrente, a instalação e todos os aparelhos (em funcionamento) ligados a ela serão percorridos por esse surto de corrente ... alguns poderão "pifar"!
Nota: "curto-circuito" não é um circuito "curto"; não é um trajeto físico de pequena extensão ... é um percurso de menor resistência elétrica para a corrente.
Disjuntores
Os disjuntores têm a mesma finalidade que os fusíveis comuns, se bem que funcionem de modo um pouco diferente. Os disjuntores têm a aparência mostrada a seguir.
Consistem, basicamente, numa chave que desliga automaticamente quando a intensidade da corrente alcança o valor para o qual é projetado. Vale a pena desmontar um deles para uma análise criteriosa de seu funcionamento.
A vantagem do disjuntor em relação ao fusível é que o disjuntor simplesmente "desarma", interrompendo a corrente quando ela se torna perigosa, enquanto que o de fio fusível queima. Uma vez que a causa do excesso de corrente tenha sido eliminada, o fusível precisa ser trocado por outro novo, enquanto o disjuntor é simplesmente rearmado.
Fusíveis em d.c.
Nos circuitos DC, alimentados por pilhas ou baterias os fusíveis também têm sua atuação como protetores. Nos automóveis, por exemplo, há um bom conjunto de fusíveis protegendo as mais variadas partes. Os rádios e toca-fitas também devem ser protegidos mediante fusíveis. Em muitos desses rádios, o circuito interno não tem qualquer contato com a carcaça do aparelho, por isso, além dos fios que vão aos alto-falantes, aparecem em destaque os fios de alimentação: vermelho (+) e preto (-). O vermelho deve ser ligado ao positivo da bateria (regra geral para os veículos modernos) e o preto ao chassis do veículo.
E o fusível onde deve ser posto?
No fio vermelho? No fio preto?
Faça essa pergunta a 100 instaladores de rádio e equipamentos de som em carros. A maioria dirá: ¾ É no fio vermelho, no positivo, no que vai para a bateria.
Sem dúvida, certos instaladores de rádios e aparelhos de som em automóveis, insistem na instalação dos fusíveis no fio positivo (fio vermelho que vai para o pólo positivo da bateria).
Eles alegam que a alta corrente extra entra por ali e queima o fusível antes de entrar no rádio!
Realmente, isso é uma falha grave no conceito. A corrente que passa pelo fusível também passa pelo rádio ... sempre! A corrente que passa pelo fio positivo também passa, ao mesmo tempo e com a mesma intensidade pelo fio negativo ... sempre! É indiferente colocar o fusível no fio preto ou no vermelho.
A principal causa da queima de fusíveis ou desarme de disjuntores numa instalação elétrica é o curto-circuito.
Curto circuito = caminho de menor resistência elétrica
Ocorre curto-circuito quando a energia elétrica encontra um caminho de retorno com menor resistência que aquele que encontraria passando normalmente por um aparelho. Esse novo caminho, não necessariamente é o mais curto, em termos de distância. Ele o mais curto, em termos de menor resistência.
Se um fio encostar em outro (fase e neutro, por exemplo) não havendo um aparelho para entregar a energia, mas sim um percurso de muito baixa resistência, a corrente se torna intensa a ponto de colocar em perigo a instalação. Ocorreu o que denominamos de curto-circuito, ou seja, o "circuito" (percurso) não passa pelo aparelho alimentado (grande resistência), mas vai diretamente ao retorno (quase nenhuma resistência).
Nas instalações que utilizam fusíveis existem também chaves que permitem desligar os diversos setores da instalação, para o caso de necessidade de manutenção, reparos ou alterações. Observe que é desse local que a distribuição de energia pela residência é feita.
Distribuição da energia
O normal numa residência é termos três circuitos de distribuição.
Estes circuitos podem fornecer tensões de 110 V e 220 V ou somente uma delas, conforme a instalação.
Partindo da chave principal (*) onde chegam os três fios, observamos que a partir deles podemos obter duas tensões.
Cada fio vivo extremo está ao potencial elétrico de 110 V e têm como terra comum o fio do meio, ou seja, ele é o neutro para os dois fios vivos extremos.

Um osciloscópio de traço duplo devidamente instalado para colher informações de tensões entre esses fios denunciará que há uma defasagem de 180 graus entre os dois pares vivo-terra.
A distribuição de energia elétrica pela residência deve ser feita de modo a equilibrar as correntes que passam pelos dois fusíveis.
(*) NOTA: Em instalações já um tanto antigas, é comum encontrarmos uma chave geral, de faca, com 3 facas. Elas têm incorporados os suportes (soquetes) para 3 fusíveis. Cada fusível da lateral protege um fio vivo. O fusível central não protege nada, ele não está ligado em nada. O suporte central é apenas "um armário" para um fusível de reserva. Se durante a noite um dos fusíveis laterais queima, com uma lanterna o localizamos e o substituímos pelo fusível do meio ¾ o reserva.
Se você retirar esse fusível central verá que há uma arruela de latão (e um parafuso central) curto-circuitando essa entrada de terra. Essa arruela, com as habituais trepidações do prédio, pode desfazer a ligação do terra ... e algum aparelho vai queimar lá dentro da casa! Vale a pena, periodicamente, desligar a chave geral, retirar esse parafuso central do suporte do meio da chave, retirar a arruela e lixá-la bem. Recoloque-a no lugar e aperte bem esse parafuso central. Enrosque, nesse suporte-"armário" o fusível de reserva.
As duas fases ou fios vivos irão para os dispositivos que requeiram 220V (chuveiro, torneira elétrica, etc.). Deve haver um par de disjuntores ou uma chave especial com fusíveis para esse circuito.
Uma das fases e o neutro são usados para alimentar as tomadas de energia distribuídas pela casa. Neste circuito, pode-se fazer uma segunda separação ¾ nas casas tipo sobrado, por exemplo, para as tomadas do andar de cima e para as tomadas do térreo.
A outra fase e o neutro servem para alimentar as lâmpadas. Aqui também podemos fazer a separação entre o circuito do andar de cima e o térreo, no caso de um sobrado.
Veja que essas separações são interessantes não só em termos de distribuição das correntes como também para a manutenção. Podemos desligar a chave que alimenta as tomadas para trabalhar numa delas, sem precisar desligar a luz, que vai iluminar o local que esta sendo trabalhado.
Os circuitos individuais dos dispositivos alimentados vêm a seguir.
Interruptores
Os interruptores são ligados em série com as lâmpadas ou seja, a corrente que passa pelo interruptor é a mesma que passa pela lâmpada.
Circuito série do interruptor e lâmpada
Observe que basta interromper a corrente em apenas um fio, pois isso interrompe seu percurso, impedindo sua circulação: a lâmpada não acende. Em princípio, podemos interromper a corrente no fio vivo ou no fio neutro, mas é uma boa prática do instalador identificar o pólo vivo (fase) e nele colocar o interruptor (geralmente no ponto médio da chave de tecla).
Esse procedimento é interessante porque, se tentarmos trocar uma lâmpada tendo apenas o interruptor desligado e esse se achar no neutro (todo o restante do circuito ligado na fase), um toque em qualquer parte metálica do soquete ou do circuito não impede que levemos um choque, pois passamos a formar o circuito de terra para a corrente.
Ligação inadequada do interruptor
Ligação recomendada para o interruptor
Se o fio interrompido for o vivo (fase), nas partes metálicas do soquete da lâmpada teremos apenas neutro, ou seja, elementos com o mesmo potencial de nosso corpo e que portanto, não podem dar choque mesmo que toquemos neles.
Evidentemente, isso não se aplica a uma lâmpada alimentada por 220 V, onde temos os dois fios vivos (tanto o interruptor como a lâmpada ficam ligados em fios fases).
Outros dispositivos são as tomadas de energia que alimentam diversos tipos de dispositivos.
Essas são conectadas nos diversos pontos da instalação, conforme as necessidades. Podemos ter numa instalação tomadas especiais de 220 V conectadas aos pontos em que existe essa tensão.
Termos usados
TERRA, NEUTRO, MASSA E FASE
Em diversos pontos deste artigo, onde analisamos a estrutura básica de uma instalação elétrica domiciliar, falamos nos quatro termos acima, mostrando aos leitores que existem "estados" ou níveis de potenciais elétricos que caracterizam de forma bem distinta os fios ou os pontos de uma instalação em que os dispositivos externos são ligados.
As definições com as explicações mais detalhadas dos termos usados são dadas a seguir:
TERRA - O solo terrestre é um semicondutor de eletricidade. Em certas situações, qualquer corpo que esteja em conexão com a terra terá o potencial desta, ou seja, não haverá diferença de potencial entre eles (corpo e terra), de modo que, não haverá circulação de corrente de um para o outro.
Se um corpo estiver carregado ou sob um potencial diferente da terra, ao ser colocado em contato com ela, ele se descarrega. Em outras palavras, adquire o mesmo potencial elétrico que a Terra que, por convenção é de 0 volts. Isso esclarece porque o usuário da rede elétrica, ao tocar pontos da rede que estão interligados com a terra, não toma choque.
Isso significa que a ligação de um objeto à terra é a garantia de que ele não vai causar choque se for tocado. A barra de terra de uma instalação elétrica é para garantir que, em caso de interrupção dos fios ou problemas na instalação teremos um dos condutores ligado à terra.
NEUTRO - Um dos condutores de energia da empresa distribuidora que é ligado à terra.
No local onde a energia elétrica é gerada, ao longo das torres de distribuição, nas subestações e nos transformadores de rua há uma ligação desse condutor até o solo. Esse condutor é denominado de neutro.
Na maioria das instalações ele está no mesmo potencial da terra (caso em que ambos podem ser confundidos), mas existem casos em que um defeito na instalação, como por exemplo, uma interrupção de um fio, torna o potencial do neutro diferente do potencial do terra, caso em que choques podem ocorrer. Quando o neutro e o terra apresentam potenciais elétricos diferentes dissemos que houve um "mau aterramento".
MASSA - Se o neutro ou o terra for ligado a um chassi de um aparelho de modo que esse chassi de metal sirva como um condutor de corrente, esse chassi será chamado de massa. Na maioria dos casos, a MASSA de um aparelho coincide com o terra e o neutro, o que significa que se for tocada nada acontece em termos de choque. No entanto, existem aparelhos em que a MASSA não é obrigatoriamente terra ou neutro. Existem televisores, por exemplo, em que um dos fios da rede de energia é ligado ao chassi e ele não é necessariamente o neutro. Desta forma, a MASSA desses televisores pode estar com um potencial de 110 V ou 220 V em relação à Terra, podendo assim causar choques em quem nele tocar.
FASE - O condutor isolado da Terra e que apresenta potencial elétrico em relação a ela é denominado de fio fase. Evidentemente, se com os pés no chão, tocarmos nesse condutor, tomaremos choque.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Harmônica


ALCIDES DA SILVA RAMOS - CAMPINAS - SP
Postado em: 7/12/2012 13:07:16
"DICA" O que é harmônica? A harmônica é uma sugeira no sinal elétrico originada em equipamentos eletrônicos (lâmpadas econômicas, computadores, reatores etc). Esta sugeira, somada à carga normal transmitida pelo cabo, causa uma sobrecarga que, se não for pevista no dimensionamento do condutor neutro, envelhece precocemente os cabos e pode provocar curtos, colocando em risco o local e as pessoas. Bom final de semana a todos.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Criança leva choque em fio de alta tensão em Porto Velho e passa bem

Yasmin Nauane encostou a cabeça no fio ao voltar na escola com irmão.
Eletrobrás afirma que trabalha para o restabelecimento da energia no local.

Ivanete Damasceno Do G1 RO
Comente agora
Yasmin Nauane deverá receber alta nesta quinta-feira (Foto: Ivanete Damasceno / G1)Yasmin Nauane deverá receber alta nesta quinta-feira (Foto: Ivanete Damasceno / G1)
Yasmin Nauane, de 9 anos, recebeu uma descarga elétrica de um fio de alta tensão, nesta quinta-feira (6), ao voltar da escola, na Rua Benedito Inocêncio, Bairro JK,  em Porto Velho. De acordo com moradores, o fio se rompeu por volta das 16h (horário local) e ficou na calçada ligado ao poste. Populares pararam um carro que passava pelo local para levar a criança até uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Zona Leste da capital.
De acordo com a mãe de Yasmin, Vanusa Barros, por volta das 17h30, a menina saiu da escola e seguia para casa com o irmão de 15 anos e um colega, não percebeu o fio pendurado e encostou a cabeça recebendo a descarga elétrica. Vanusa disse que o filho de 15 anos foi quem socorreu a irmã. “Ele ficou desesperado, tomou choque junto com a irmã, mas conseguiu desgrudá-la do fio. Ele [irmão] está em casa muito nervoso, mas não veio para o hospital”, frisa Vanusa.
Vanusa estava no trabalho quando ficou sabendo do acidente envolvendo sua filha. “Cheguei e a vi sangrando pela boca, com a cabeça, testa e pés machucados. Fiquei desesperada”, lembra a mãe da menina. Yasmin estava se recuperando de uma lesão no braço e deverá trocar o gesso que quebrou com a descarga elétrica.
Paulo Henrique da Silva, auxiliar de produção, conta que ligou para a concessionária de energia, Eletrobrás, informando sobre a situação. “Eles pegaram todos os dados, mas disseream que não poderiam vir rápido para o local, pois ainda teriam que acionar a equipe”, frisa Silva.
Fio rompeu-se por volta das 16h (horário local) e Yasmin chocou-se ao voltar da escola às 17h30 (Foto: Ivanete Damasceno / G1)Fio rompeu-se por volta das 16h (horário local) e Yasmin chocou-se ao voltar da escola às 17h30 (Foto: Ivanete Damasceno / G1)
A Unidade de Resgate do Corpo de Bombeiros esteve no local controlou o tráfego e isolou a área até a equipe da Eletrobrás desligar o transformador, por volta das 19h.
Ao G1 a Eletrobrás informou que a equipe de técnicos trabalha no local para o restabelecimento da energia.
Yasmin Nauane está em observação e deverá receber alta ainda nesta quinta-feira (6).

Dilma diz que governo vai bancar plano de diminuição de energia Medida será necessária por conta da recusa de SP, MG e PR. Segundo presidente, a proposta não foi feita com 'chapéu alheio'.

A presidente Dilma Rousseff disse nesta quinta-feira (6) que o governo vai usar recursos do tesouro para ampliar o barateamento da conta de luz a partir do ano que vem. A medida será necessária por conta da recusa dos governos de São Paulo, Minas Gerais e Paraná de aceitar as condições para participar do plano de diminuição dos custos da energia lançado pelo governo federal.
Dilma discursou durante cerimônia, no Palácio do Planalto, de anúncio de investimentos no setor portuário. Dilma não citou diretamente os governos estaduais que se recusaram a aderir ao plano, mas afirmou que há “não-colaboradores” na intenção do governo de reduzir a tarifa de energia elétrica.
Preço da energia - 4/12 (Foto: Editoria de Arte/G1)Preço da energia - 4/12 (Foto: Editoria de Arte/G1)
“Tivemos não-colaboradores nessa missão [de reduzir a conta de luz] e quando você tem não-colaboradores, eles deixam no seu rastro uma falta de recursos. Essa falta de recursos vai ser bancada pelo Tesouro do governo federal. Agora, a responsabilidade por não ter feito isso é de quem decidiu não fazer. Não tem como tergiversar”, disse a presidente.
Nesta terça (4), o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, informou que a redução da tarifa da conta de luz deve ficar em 16,7% em vez dos 20,2% em média prometidos por Dilma no último dia 7 de setembro. Ele disse que a redução menor que a pretendida se deve à recusa das empresas Cesp (São Paulo), Cemig (Minas Gerais) e Copel (Paraná) de aceitar as condições para participar do plano de diminuição dos custos da energia lançado pelo governo federal.
A presidente ficou exaltada ao afirmar que o governo não está “fazendo graça com chapéu alheio” ao propor redução das tarifas.
“Essa proposta não foi feita com chapéu alheio. Esse chapéu que estamos usando é de todos os brasileiros. É deles a energia. Eles pagaram por isso. Não estamos tirando de ninguém. É um equívoco.
Estamos é devolvendo”, disse, sendo

domingo, 2 de setembro de 2012

Schneider Electric lança linha Prime Lunare Lumen

Novas placas e interruptores garantem leveza e design moderno ao ambiente

A Schneider Electric, especialista global na gestão de energia, apresenta a Prime Lunare Lumen, nova linha de interruptores e comandos elétricos. Indicada para residências e outros ambientes, como escritórios e hotéis, trata-se de mais uma opção de acabamento para a Prime Lunare, linha de produtos já reconhecida no mercado pela qualidade de acabamento.

As novas placas acetinadas e interruptores trazem leveza e modernidade, adicionando um design atual à praticidade de uma linha que é a solução ideal para todos os tipos de projetos. Em versão mais suave e eficiente, os produtos mantêm o padrão de qualidade e possuem tratamento UV para evitar o amarelamento natural e permitir que a aparência original dure por mais tempo.

Uma grande vantagem da solução é a redução de tempo e custo para instalação. “Os produtos desta linha foram elaborados dentro do conceito ‘faça você mesmo’, permitindo ao consumidor que já tenha a linha Prime Lunare instalada renovar a aparência de sua instalação elétrica apenas trocando a placa e/ou interruptores sem necessidade de mudar todos os mecanismos já existentes. As duas linhas são totalmente compatíveis.”, garante Oney Schliesing, Vice-Presidente da unidade de negócios LifeSpace da Schneider Electric Brasil.

A sustentabilidade também permeia toda a concepção da linha Prime Lunare Lumen, que tem todos os seus componentes produzidos de acordo com as diretivas internacionais, como o RoHS, que assegura que os produtos são livres de metais pesados e substâncias tóxicas.

Além disso, outro grande benefício da solução é a possibilidade de economizar até 30% no consumo de energia. “Pequenos gestos como reduzir a velocidade do ventilador por meio de um variador e utilizar sensores de presença em áreas de passagem podem ajudar a atingir este objetivo”, complementa Oney.
          

Schneider Electric lança câmera IP Sarix SureVision

Schneider Electric lança câmera IP Sarix SureVision



25 de abril de 2012
Novo equipamento aprimora visualização de imagens em condições críticas de iluminação

A Schneider Electric, especialista global na gestão de energia, apresenta a câmera IP Sarix SureVision da Pelco. Equipada com recurso de compensação de níveis de luminosidade do ambiente, o novo equipamento de vídeo permite a visualização da imagem em condições críticas.

A perfeita captação é possível devido à nova tecnologia da câmera, que combina Wide Dynamic Range, Low light e Anti-flor, além de recursos inteligentes de correção da imagem. O equipamento tipo IP disponibiliza o vídeo capturado via rede – Ethernet.

A Sarix SureVision transmite imagens diretamente para o computador, através da instalação de um software que acompanha o produto. A câmera pode ser instalada em lugares específicos, como condomínios, escolas, hospitais, shopping centers, estacionamentos e escritórios, gerando mais segurança e tranquilidade para os compradores.

“O produto, pelo fato de ser uma câmera que possui recursos de captação de imagem com baixíssimo nível de iluminação, traz uma economia de energia, pois permite o desligamento ou redução de lâmpadas e refletores no ambiente que está sendo monitorado”, explica José Antônio Torelli, chefe de produtos da unidade Building da Schneider Electric Brasil.

A nova câmera já está à venda e pode ser encontrada em rede de distribuidores e CFTV.

Pelco by Schneider Electric
Com uma longa e prestigiosa história como provedora de produtos inovadores e excelência em serviços, Pelco by Schneider Electric, fundada em 1957 e sediada em Clovis, Califórnia, é uma empresa referência em soluções de vídeo segurança. Desde 2007, Pelco passou a fazer parte da Schneider Electric, uma especialista global em gestão de energia e gestão da segurança. Juntas, Pelco e Schneider Electric, possuem uma capacidade única de fornecer aos clientes uma combinação inigualável de soluções para infraestrutura e segurança. Pelco by Schneider Electric oferece câmeras domes e caixas de proteção para sistemas de vídeo vigilância, matrizes de vídeo, matrizes virtuais, software de ger

Saiba por que os cabos Prysmian tornam sua instalação elétrica mais segura

A manutenção e a reparação das instalações elétricas quase nunca são procedimentos simples. Isso porque algumas redes são de difícil acesso (um bom exemplo são as subterrâneas) e outras estão ligadas a máquinas que, em caso de reparo, precisarão ser desligadas – comprometendo a produtividade de uma empresa ou o funcionamento de escolas e hospitais. Até mesmo em residências, para se fazer a manutenção do sistema elétrico pode ser necessário quebrar paredes, pisos ou tetos. Apesar de serem necessários, estes procedimentos custam dinheiro e, por isso, quanto mais tempo uma instalação elétrica durar, melhor.

A durabilidade de um sistema elétrico está diretamente associada à qualidade dos materiais utilizados nele e à qualificação do instalador eletricista. É por isso que todo eletricista profissional responsável, que faz questão de sempre atender as expectativas de seus clientes e deixá-los satisfeitos, só utiliza produtos Prysmian. Veja a seguir por que só os cabos Prysmian garantem uma vida útil prolongada a qualquer tipo de instalação elétrica.
 
Materiais de primeira linha
 
A vida útil de um cabo elétrico depende diretamente da qualidade dos materiais que são empregados em sua construção. Sabendo disso, a Prysmian desenvolve e fabrica os principais componentes que compõem seus produtos (condutores, compostos isolantes). E testa as matérias-primas adquiridas em laboratórios próprios, com equipes especializadas. Com isso ela pode garantir que todos os componentes do cabo terão a durabilidade que se espera deles.
 
A Prysmian utiliza apenas cobre de primeira fusão na fabricação de seus cabos elétricos, e esse é outro fator que garante a eles uma longa vida útil. Cobre com elevado grau de pureza possibilita fabricar condutores com maior flexibilidade e melhor capacidade de condução de corrente.
 
Tudo isso significa cabos mais confiáveis e mais eficientes, com condutores livres de impurezas, que resistem bem mais aos esforços mecânicos da instalação e estão menos sujeitos a sofrer qualquer tipo de falha durante sua operação. Naturalmente, estas excelentes características construtivas dos cabos Prysmian se refletem sempre em uma longa vida útil após sua instalação.
 
Construção resistente
 
Quando falamos em durabilidade de instalações elétricas, é muito importante lembrar que os cabos Prysmian de baixa tensão também contam com a isolação em dupla camada, o que assegura que a instalação terá uma vida útil ainda maior, pois a camada de dentro desempenha a função isolante, enquanto a camada de fora permite que o cabo deslize mais facilmente. Este reforço extra reduz drasticamente a probabilidade de os cabos apresentarem danos durante a instalação.
 
Outro exemplo de tecnologia de ponta que a Prysmian utiliza na fabricação de seus cabos elétricos está nos métodos de construção dos cabos de média e alta tensão. Todos os cabos Prysmian destinados a estas aplicações passam pelos processos de tríplice extrusão e vulcanização a seco, que evitam contaminações e impedem a formação de arborescência (penetração de umidade entre a isolação e o condutor, fenômeno que danifica o cabo com o passar do tempo, reduzindo sua vida útil). Ou seja, os cabos Prysmian estão livres desta ameaça graças à qualidade de sua fabricação.
 
Além dos diferenciais de materiais e processos produtivos, os cabos Prysmian também são 100% testados em linha, durante sua fabricação, quanto à eficiência de sua isolação. Este controle garante que o material seja segregado automaticamente em caso de defeito de fabricação.
 
Soluções de alta tecnologia
 
Os cabos Prysmian também podem receber proteções adicionais, de acordo com a aplicação do produto, ou para atender as necessidades especiais de instalação dos clientes. As proteções metálicas especiais são geralmente empregadas em instalações sujeitas a danos mecânicos. Cabos subaquáticos, por exemplo, são revestidos com uma armação externa capaz de resistir ao movimento das marés. Para evitar a ação de roedores é possível aplicar uma cobertura de fibra de vidro aos cabos.
 


Matérias-primas de alta confiabilidade e modernos processos de construção garantem a longa vida útil dos cabos Prysmian
 
Para casos de proteção contra impactos em cabos subterrâneos, foi desenvolvida a solução Airbag, que garante altíssima resistência mecânica aos circuitos elétricos, porém bem mais leve e mais flexível se comparada com as tradicionais proteções de aço ou chumbo.
 
Para refinarias e indústrias petrolíferas, a Prysmian desenvolveu uma proteção externa mecânica e química chamada AirGuard, que suporta gasolina e outros agentes, garantindo o funcionamento do sistema elétrico. Estes recursos foram desenvolvidos pela Prysmian para ampliar a durabilidade das instalações elétricas mesmo em aplicações críticas.
 
Décadas de tranquilidade
 
Todavia, seja qual for a categoria de aplicação (baixa, média ou alta tensão), depois de fabricados os cabos Prysmian passam por uma série de ensaios que comprovam sua eficiência e durabilidade. é por meio dessas análises que a Prysmian consegue assegurar que seus cabos terão desempenho superior e alta confiabilidade operacional durante toda sua vida útil, que é estimada em no mínimo 20 anos para instalações fixas.
 
Todos os testes exigidos pelas normas ABNT são realizados em laboratório, por profissionais qualificados. Outros tipos de ensaios são executados de acordo com as solicitações de clientes. Desta forma, a Prysmian controla não só a qualidade e segurança dos componentes produzidos, como também sua durabilidade sem igual.
Agora você já sabe porque os cabos Prysmian duram mais que quaisquer outros. Utilizar os cabos Prysmian é a maneira mais fácil de ampliar a vida útil de sua instalação, garantindo seu trabalho e a satisfação de seus clientes. E as vantagens seguem em frente. Então fique ligado, pois na próxima edição vamos revelar todos os diferenciais que fazem dos cabos Prysmian os mais ecológicos do mercado. Até lá!
 

Acessórios ideais
Todos os acessórios fabricados pela Prysmian apresentam a mesma condição de durabilidade de seus cabos elétricos. Das fitas isolantes aos conectores especiais para redes subterrâneas, todos os produtos são fabricados com materiais de qualidade superior, que prolongam ainda mais a vida útil das instalações elétricas. Por isso, a Prysmian sempre recomenda a utilização de seus acessórios, que são dedicados a aplicações específicas e têm perfeita compatibilidade com os cabos Prysmian.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Redução na tarifa elétrica

Tarifa de energia elétrica deve cair 10%

26 de julho de 2012
O anúncio foi feito nesta quinta-feira pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. Segundo ele, o governo enviará ao Congresso uma Medida Provisória que corta todos os encargos do setor elétrico e que prorroga as concessões. Essas medidas poderão provocar a redução na tarifa do consumidor.
“Vamos prorrogar mais uma vez as concessões de energia elétrica, mas tudo isso com o princípio mantido da modicidade tarifária, que será intenso. Os encargos setoriais serão extintos. Este é o caminho para realmente fazer cair o preço da energia”, afirmou Lobão.
O ministro de Minas e Energia informou ainda que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) ainda estuda o impacto que o corte nos encargos terá na conta de energia do consumidor e da indústria.
“A redução que nós estamos prevendo e que está sendo examinada, avaliada e calculada pela Aneel pode chegar a 10% ou um pouco mais”, disse.

domingo, 29 de julho de 2012

Medidas de proteção contra choques nas instalações em instalações elétricas de baixa tensão


24 de julho de 2012
Este artigo é o primeiro de uma série que apresenta as medidas de proteção contra choques elétricos nas instalações elétricas de baixa tensão segundo a NBR 5410
A norma usa o termo "medida" para designar expressamente providências que atendem à regra geral da proteção contra choques, que não é somente instalar dispositivo DR nem fazer um “bom aterramento”. A segurança das pessoas é garantida pela aplicação de um conjunto coerente de medidas que são estabelecidas na ABNT NBR 5410.
O dispositivo DR de 30 mA (alta sensibilidade) tem sido considerado por alguns profissionais como a única proteção contra choque elétrico numa instalação elétrica de baixa tensão. Além do dispositivo DR outras pessoas veem o aterramento das instalações como proteção contra choques elétricos de uma forma qualitativa, podendo esta opinião ser expressa da seguinte forma: um aterramento bom (muitas vezes a qualidade do aterramento tem sido associado à baixa resistência de aterramento do eletrodo) protege as pessoas contra choques elétricos. Mas e a norma, a ABNT NBR 5410 o que diz das medidas de proteção contra choques elétricos?

A seção 5.1 da norma de BT é dedicada à exposição das medidas de proteção contra choques elétricos para garantir a segurança das pessoas. Inicialmente a norma estabelece um princípio fundamental, em caráter geral, para que a proteção contra choques elétricos possa garantir a segurança. Para isto a medida de proteção é dividida em dois tipos de proteção:
a) proteção básica;
b) proteção supletiva.
A proteção básica visa garantir que as partes vivas perigosas não devem ser acessíveis, e a proteção supletiva visa garantir que as massas ou partes condutivas acessíveis não devem oferecer perigo, seja em condições normais, seja, em particular, em caso de alguma falha que as tornem acidentalmente vivas.

As edições anteriores da ABNT NBR 5410 já apresentavam os conceitos de proteção básica e de proteção supletiva, com uma terminologia diferente, proteção contra contatos diretos e de proteção contra contatos indiretos. A terminologia atual foi adotada na edição de 2004 por estar mais alinhada com a norma IEC 61140, que é a norma internacional que apresenta os princípios de proteção contra choques elétricos para equipamentos e instalações.

A norma apresenta ainda um terceiro tipo de proteção, proteção adicional, obrigatório em situações onde o perigo do choque elétrico é maior que o normal. Numa situação normal as proteções básica e supletiva são suficientes para garantir a proteção contra choques elétricos, mas numa situação onde o perigo é aumentado, a norma exige uma proteção adicional.

A seção 5.1 da NBR 5410 estabelece as seguintes medidas como adequadas para a proteção contra choques elétricos:
  • Equipotencialização e seccionamento automático da alimentação
  • Isolação dupla ou reforçada
  • Uso de separação elétrica individual
  • Uso de extrabaixa tensão: SELV e PELV
A aplicação de uma medida não exclui as demais, para garantir a segurança pode ser necessária uma única medida ou duas ou mais medidas, dependendo do perigo a que as pessoas estão expostas. Por isto a norma estabelece que diferentes medidas de proteção contra choques elétricos podem ser aplicadas e coexistir numa mesma instalação.

Dentre as medidas estabelecidas pela NBR 5410, a medida de caráter geral a ser utilizada na proteção contra choques das instalações elétricas de baixa tensão é a eqüipotencialização e seccionamento automático da alimentação. As demais medidas de proteção contra choques elétricos estabelecidas pela norma são admitidas ou mesmo exigidas em situações mais pontuais, para compensar dificuldades no provimento da medida de caráter geral ou para compensar sua insuficiência em locais ou situações em que os riscos de choque elétrico são maiores ou suas consequências mais perigosas.

Fica evidente que o atendimento das medidas de proteção contra choques elétricos na ABNT NBR 5410 não se limita à instalação de dispositivos DR ou à execução de um “bom” aterramento. A segurança das pessoas é garantida pela aplicação de um conjunto coerente de medidas que são estabelecidas no documento normativo, sendo que em situações específicas a norma estabelece medidas especificas, como por exemplo, no capítulo 9 que trata dos requisitos complementares para instalações ou locais específicos.

Construção de linhas subterrãneas

Sustentabilidade
Uma das correntes que defende o maior uso das linhas subterrâneas alega que há um fator ecológico nisso. Eles entendem que a linha aérea retira árvores de seu local original, prejudicando o meio ambiente. “De qualquer forma, aquilo que você não mexer sempre será melhor. Mas a poda de árvores segue o procedimento sem prejudicar o meio ambiente. Tem um padrão e segue as exigências. Tem ainda a compensação para que não haja perda, como o programa para plantio de árvores reflorestadas”

terça-feira, 17 de julho de 2012

Conheça a importância da NR-10

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16/7/2012 16:07:00 Recorde na Itaipu  
A Itaipu Binacional superou a barreira dos 50 milhões de megawatts-...
10/7/2012 16:25:00 Some pontos no Programa Eletricista Profissional   O Programa de Relacionamento Prysmian Club Eletricista Profissional continua a todo vapor. Os...
Conheça a importância da NR-10
A Norma Regulamentadora número dez (NR-10) faz parte de um conjunto de normas emitidas pelo Ministério do Trabalho, com o objetivo de regulamentar as condições de trabalho em todas as empresas do Brasil, nas mais diversas áreas e assuntos. O engenheiro eletricista Vagner Lobosco conta em entrevista exclusiva ao Prysmian Club a importância de os instaladores eletricistas e as empresas da área elétrica conhecerem a fundo a NR-10.
Prysmian Club: Resumidamente, o que diz a NR-10?
Vagner Lobosco: Para os instaladores eletricistas e as empresas da área elétrica, o principal assunto a ser destacado sobre a NR-10 é a 'Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade', revisada em 2004. Esta norma busca aplicar, com medidas de controle dos riscos elétricos e de outros adicionais, a garantia de segurança e saúde aos trabalhadores da área elétrica.
PC: Qual a importância da NR-10 para os instaladores eletricistas?
VL: A NR-10 é de suma importância, não apenas para os instaladores eletricistas, mas também para todos os que, direta ou indiretamente, interajam com instalações elétricas e serviços de eletricidade. A NR-10 orienta a criação de um sistema de gestão no qual, por meio de procedimentos e medidas de proteção individual e coletiva – utilizando técnicas de análise de risco –, busca-se a redução total dos acidentes de trabalho ligados à eletricidade. Além disso, é obrigatória a realização dos cursos previstos na própria norma, com conteúdo programático e de 40 horas de duração.
PC: Quais os principais itens da NR-10 que devem ser seguidos pelas empresas e pelos instaladores eletricistas?
VL: Todos os itens citados na NR-10 são importantes e de cumprimento obrigatório, exigidos e fiscalizados pelo Ministério do Trabalho desde 2006.
As exigências técnicas são complementos da Norma Brasileira para Instalações em Baixa Tensão da ABNT intitulada 5410 e os itens que se prendem às exigências administrativas tratam da documentação que compõem o Prontuário das Instalações Elétricas (PIE).
Este prontuário é formado por: procedimentos, documentações das instalações elétricas e de para-raios, especificação de EPIs, EPCs e ferramentas, documentações pessoais e dos treinamentos dos trabalhadores, testes de isolação e certificação de equipamentos e materiais elétricos, além de inspeções técnicas com recomendações para a correção dos problemas nas instalações elétricas.
PC: Como empresas podem fiscalizar o cumprimento da norma NR-10?
VL: As empresas podem e devem implementar o sistema PDCA (plan, do, check, act) sugerido pela própria NR-10, pois os fiscais do Ministério do Trabalho cobram tais iniciativas tomadas pelas empresas que, atuando no Planejamento (plan), Execução (do), Checagem (check) e Ação (act) conseguem não só fiscalizar tais exigências, mas conseguir um ganho real de eficiência nas manutenções e uma redução considerável e garantida dos acidentes na área elétrica.
PC: Como o livro de sua autoria 'Gestão NR-10: Faça você mesmo!' pode ajudar os profissionais da área elétrica?
VL: O livro já apresenta na capa o subtítulo que ajuda a esclarecer tal questão: "Apresentação de modelo documental para atender as exigências normativas", ou seja, os profissionais envolvidos nas áreas elétrica e de segurança do trabalho terão em mãos um manual com exemplos de documentos que atendem tais exigências e vão servir de modelos e de apoio para criarem seus próprios padrões de documentos, conforme a política de cada empresa.
PC: Como o senhor desenvolveu este livro?
VL: TTrabalhei por dois anos prestando serviços técnicos, gerando laudos e executando inspeções técnicas voltadas ao atendimento dos itens da NR-10, o que me deu a oportunidade de visitar mais de 100 empresas, dos mais diversos tipos e modelos produtivos, em alguns Estados. Paralelamente, cursei Engenharia de Segurança do Trabalho para me inteirar mais em tais assunto, e o livro surgiu como uma evolução natural do trabalho que desenvolvia como monografia deste curso.
PC: Por que decidiu escrever sobre este assunto?
VL: Com a experiência adquirida em minhas visitas às empresas, pude verificar que, para atender a exigência do PIE (necessitar de um responsável formal por sua montagem e manutenção atualizada), muitas empresas designavam pessoas despreparadas e desinformadas para cumprir e mesmo para compreender as documentações exigidas. Sendo assim, resolvi direcionar meu trabalho para auxiliar com qualidade e eficiência todas as pessoas que realizam tarefas referentes à NR-10.

Se você se interessou pelo livro 'Gestão NR-10 - faça você mesmo! - apresentação de modelo documental para atender às exigências normativas – 2010', de autoria de Vagner Lobosco, acesse o site da Editora LTR e saiba como adquiri-lo: http://www.ltr.com.br/web/index.htm

Afumex Gree 450/750v o cabo ecológico



A Prysmian apresentou hoje no mercado nacional o primeiro cabo elétrico ecológico do mundo. O novo Afumex Green 450/750V teve parte do polímero de sua isolação (derivado do petróleo) substituído pelo polietileno verde, material desenvolvido a partir da cana-de-açúcar e 100% renovável. A medida integra a iniciativa da empresa de oferecer produtos ambientalmente sustentáveis e de reduzir as emissões de gás carbônico (CO2). Calcula-se que para cada tonelada da resina verde produzida são capturadas até 2,5 toneladas de CO2 da atmosfera.
O centro de Pesquisa & Desenvolvimento da Prysmian Brasil, em parceria com a Braskem, fabricante do polietileno verde, trabalharam por 12 meses em pesquisas e adaptações que resultaram no lançamento do cabo, considerado o mais ecológico do mundo. O processo pioneiro foi desenvolvido com tecnologia 100% nacional e exigiu investimentos de R$ 5 milhões por parte da Prysmian.
A nova geração dos cabos Afumex será produzida nas fábricas de Sorocaba e Santo André (SP). A Prysmian é verticalizada na área metalúrgica, sendo abastecida por sua unidade de Joinville, responsável pela laminação do cobre, e na isolação por várias unidades do grupo, tais como as fábricas da empresa instaladas na Espanha, na Itália, Santo André e Sorocaba (SP), onde são fabricadas a linha de compostos de baixa emissão de fumaça e gases tóxicos empregada na produção de cabos elétricos, solução que a empresa lançou no Brasil também de forma pioneira.
O Polietileno verde, plástico verde ou PE Verde são denominações para o Polietileno de Baixa Densidade (LDPE – Low Density Polyethylene) feito a partir de origem renovável – biomassa. A tecnologia inovadora foi desenvolvida a partir da cana-de-açúcar pela empresa brasileira Braskem, fornecedora da matéria-prima para a Prysmian.
Os novos cabos Afumex Green, com classe de tensão 450/750V, fabricados nas seções de 1,5 a 6 mm2, atendem a norma  NBR13248, são recomendados para todos os tipos de instalações elétricas (NBR5410), podendo ser instalados em eletrodutos em edificações residenciais, comerciais ou industriais. A geração ecológica do Afumex irá substituir gradativamente a linha tradicional e estará disponível no mercado a partir de novembro.

domingo, 6 de maio de 2012

Uso da Energia

Usar bem a energia é um dever de cidadania

Uma campanha de sensibilização sobre a segurança e a eficiência das instalações elétricas desafia os portugueses a usar racionalmente a energia. Trata-se de uma ação informativa da Associação Certificadora de Instalações Eléctricas (Certiel, em Portugal) lançada oficialmente no final de janeiro e que usa o tema “Usar bem a energia é um dever de cidadania”. A iniciativa pretende alertar a população para o problema da segurança e da eficiência energética nas instalações elétricas, especialmente em contruções anteriores às regras técnicas em vigor.
“Esta é uma iniciativa dirigida a todos os portugueses. Como todos os dias utilizamos a energia elétrica, temos o dever de usá-la corretamente, de uma forma segura e sem desperdícios”, explica Carlos Botelho, diretor-geral da entidade. Ele revela que em Portugal existem cerca de 3,9 milhões de habitações com instalações elétricas desatualizadas, que não garantem segurança aos seus usuários e ainda desperdiçam muita energia.
Estatísticas internacionais alertam para o fato de cerca de 90% dos incêndios em edifícios terem origem elétrica e, além deste risco, são inúmeras as consequências de uma instalação elétrica pouco eficiente e insegura: curto-circuitos, choques elétricos, danos e reduzida durabilidade dos materiais e eletrodomésticos a ela associados, falhas ou picos de energia, entre outros.
A iniciativa pretende também mostrar que a eficiência energética da casa não se alcança apenas na adoção de determinados comportamentos mais amigáveis ao meio ambiente, como usar lâmpadas econômica, desligar os aparelhos em stand by ou apagar as luzes acesas desnecessariamente. A própria instalação elétrica pode ser uma fonte importante de perdas de energia.
A campanha “Usar bem a energia é um dever de cidadania” envolve diversas iniciativas como a oferta de instalações de microprodução a instituições de solidariedade social, capacitação profissional e ações destinadas ao público em geral, entre outras.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Pesquisa realizada pela Osram

 Denominada “Avaliação do Ciclo de Vida de Iluminação”, foi constatada uma maior eficiência energética das lâmpadas LEDs em relação às lâmpadas incandescentes. De acordo com os resultados obtidos, durante todo o ciclo de vida de uma lâmpada incandescente, a energia utilizada é quase cinco vezes maior que a usada para lâmpadas fluorescentes compactas e lâmpadas LEDs. Além disso, as compactas fluorescentes e lâmpadas LEDs consomem menos de 670 kWh de energia durante toda a sua vida em comparação aos cerca de 3.300 kWh para lâmpadas incandescentes, o que representa uma economia de energia de aproximadamente 80%.
Os critérios adotados para a verificação do ciclo de vida das lâmpadas LEDs incluíram todos os componentes e processos de produção das lâmpadas durante cinco fases do ciclo de vida, que são produção de matéria-prima, fabricação e montagem, transporte, utilização e fim da vida. A metodologia reuniu os requisitos definidos pelos padrões industriais da norma ISO 14040/44, e foi certificada por três professores das universidades na Dinamarca e na Alemanha.
Fonte: Revista Lumière

sábado, 28 de abril de 2012

Do programa casa segura essa informação

Fim do prazo para comercialização de plugues e tomadas fora do padrão nacional

A partir do dia 1º de julho o mercado brasileiro passa a comercializar apenas dois modelos de plugues e tomadas, de dois e três pinos redondos. O pino chato desaparece. É o que determina a Resolução nº 8 (de 31 de agosto de 2009), que dispõe sobre o prazo para a comercialização de plugues e tomadas no comércio atacadista e varejista dentro da padronização nacional de aparelhos elétricos, eletrônicos e eletroeletrônicos.
Os plugues de três pinos são utilizados em aparelhos que necessitam de aterramento, sendo que este terceiro pino faz o papel do fio terra, ou seja, evita que o usuário sofra um choque elétrico ao ligar aparelhos que geralmente descarregam corrente elétrica excedente.
A padronização veio aumentar a segurança do consumidor e também simplificar a vida do brasileiro, já que antes do padrão havia mais de 12 tipos de plugues e oito tipos de tomadas, tanto de produtos fabricados no país como de importados, o que tornava necessário o uso indiscriminado de adaptadores.
O novo padrão elimina a possibilidade de choque elétrico ao evitar que o plugue seja introduzido apenas parcialmente, deixando partes energizadas à mostra se o usuário entrar em contato com elas. Também é eliminada a possibilidade de se introduzir apenas um dos pinos, deixando o outro à mostra.
O consumidor deve adaptar as tomadas ao novo modelo. Se tiver que recorrer ao uso de adaptadores, deverá escolher um modelo com certificação do Inmetro para evitar riscos.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Agora é lei
A partir de outubro, entra em vigor a lei decretada pelo Congresso Nacional que prevê o uso compulsório do condutor-terra de proteção em edificações e instalações elétricas

Vista aérea da unidade Vila Velha
Você sabia que o condutor-terra pode salvar vidas? Estes condutores têm como finalidade ajudar na proteção contra sobrecargas, curtos-circuitos e choques elétricos. Por isso, são componentes
fundamentais para a segurança das instalações elétricas.
Um choque elétrico pode ser extremamente perigoso; portanto, cabe ao profissional adotar nas instalações elétricas procedimentos que possam evitá-lo, como o emprego de sistemas de aterramento com o uso do condutor-terra de proteção e dispositivo DR.
Estes sistemas evitam que a corrente elétrica passe pelo corpo humano, oferecendo assim uma proteção contra choques. O aterramento é baseado na instalação de um caminho composto por um condutor-terra que é ligado à carcaça dos aparelhos elétricos, em paralelo com o corpo de uma pessoa. Desta maneira, uma corrente elétrica que talvez pudesse “sair” do aparelho terá que percorrer o cabo, protegendo a pessoa contra o choque elétrico.

Setor mobilizado
Sabendo da importância da utilização do condutor-terra nas edificações, pro-
fissionais da Prysmian e de todo o setor elétrico se mobilizaram e conseguiram
mostrar ao Congresso Nacional a necessidade de criar uma lesgislação
específica para este fim. Deste modo, no último dia 26 de julho, o presidente
da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou a Lei nº 11.337, publicada
no Diário Oficial da União em 27 de julho, que determina a obrigatoriedade de as edificações possuírem sistema de aterramento e instalações elétricas compatíveis com a utilização do condutor-terra de proteção.
Além disso, a lei, que entrou em vigor no País em 26 de outubro deste ano, também obriga a utilização de tomadas com o terceiro contato correspondente ao pino terra. De acordo com o 2º artigo da lei federal, aparelhos elétricos com carcaça metálica e aqueles que são sensíveis às variações bruscas de tensão, sejam eles produzidos ou comercializados no País, também deverão dispor do adaptador macho tripolar e utilizar o condutor de proteção.
É importante lembrar que, de acordo com a norma da ABNT–NBR 5410/97, o uso deste condutor já era obrigatório em todas as instalações elétricas. Segundo o presidente do Instituto Tecnológico de Estudos para Normalização e Avaliação de Conformidade (Itenac), Maurício Ferraz de Paiva, “a criação desta lei específica ajuda a reforçar ainda mais a exigência de uma prática que já era obrigatória”.
O uso do condutor-terra nas edificações está relacionado à qualidade da
construção. Um levantamento elaborado pelo Procobre, com apoio da Prysmian, observou um aumento significativo da utilização deste condutor, principalmente nas edificações projetadas pelas grandes companhias de construção civil. Esta pesquisa demonstra que muitos profissionais já trabalham dentro das normas. No entanto, é necessário que cada vez mais o setor se conscientize sobre a importância deste componente para garantir a segurança das pessoas e das edificações.
Veja mais informações em: www.prysmianclub.com.br