quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Com calor e indústria, consumo de energia atinge pico recorde

As altas temperaturas, associadas ao maior consumo da indústria, vêm fazendo com que o consumo de energia alcance níveis recordes no País. De acordo boletim do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) divulgado nesta terça-feira, foi registrado na tarde da segunda-feira pico histórico de demanda por energia elétrica. Às 15h32, a carga gerada chegou a 71.428 MW (megawatts), superando o recorde anterior, de 71.246 MW, verificado no dia 7 de dezembro.

O consumo de energia ontem foi de 61.517 MW médios, dos quais 94% foram gerados por usinas hidrelétricas. O grande volume oriundo da produção elétrica a partir da água dos rios é resultado do alto nível verificado nos reservatórios de todo o país. No maior sistema do Brasil, que reúne as regiões Sudeste e Centro-Oeste, 73,90% desses espaços estão cheios d'água. No ano passado, na mesma época, 63% dos reservatórios do sistema Sudeste/Centro-Oeste estavam ocupados.

Na região Norte, 78,41% dos reservatórios estão cheios. O nível fica bem acima do que era constatado em janeiro de 2011, quando 53% dessas áreas estavam alagadas. Na região Sul, o cenário é inverso. Com a seca que atinge a região, os reservatórios estão com 60% de suas capacidades preenchidas. Em igual período em 2011, 83% desses espaços estavam preenchidos.

Isso, no entanto, não impediu que o consumo no Sul também atingisse patamar recorde. O ONS verificou pico de demanda de 14.259 MW, às 14h11 de ontem. O nível mais alto registrado até então foi observado na última sexta-feira, quando a carga chegara a 13.979 MW.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Lâmpadas Fluorescentes causam câncer de pele?

Frequentemente ouvimos a orientação de que as pessoas que trabalham em ambientes iluminados por lâmpadas fluorescentes necessitam usar protetor solar. Até que ponto isto é necessário?

Esta questão surgiu no início da década de 1980, quando se considerou a possibilidade de que as lâmpadas fluorescentes poderiam causar o melanoma, ou câncer de pele. Este boato foi estimulado principalmente por dois fatos: 1) a maioria das fontes de luz fluorescente emite uma pequena quantidade de R-UV e 2) a exposição a altos níveis de R-UV solar podem causar o melanoma. 

Infelizmente, tais relatos superficiais, sobre um assunto técnico, levaram ao surgimento de um conceito indevido sobre as lâmpadas fluorescentes, entre muitas pessoas. De fato, a maioria das lâmpadas utilizadas para a iluminação de ambientes internos produz R-UV, entretanto elas não geram riscos à saúde. Para entendermos o porquê disto, devemos analisar o funcionamento dos dois principais tipos de lâmpadas mais comumente utilizadas (as lâmpadas incandescentes e as fluorescentes) e conhecer as conclusões de vários estudos científicos sobre o tema. 

Lâmpadas incandescentes: a luz visível emitida por este tipo de lâmpada resulta do aquecimento dos seus filamentos de tungstênio. A maior parte da energia resultante deste processo encontra-se na faixa do infravermelho. A quantidade de R-UV produzida é desprezível e completamente absorvida pelo bulbo da lâmpada que é de vidro. 

Lâmpadas fluorescentes: neste tipo de lâmpada, uma descarga elétrica é gerada e conduzida através de um gás ou uma mistura de gases (habitualmente mercúrio e argônio) causando a sua ionização e consequentemente a produção de R-UV. Esta, por sua vez, interage com a camada de fósforo na face interna do invólucro de vidro da lâmpada sendo convertida em luz visível. Assim, as emissões de R-UV das lâmpadas fluorescentes são extremamente baixas devido a uma forte atenuação causada pela reação com o fósforo e pelo invólucro de vidro.

Diversos estudos científicos já foram realizados com o objetivo de medir a quantidade de R-UV que as lâmpadas fluorescentes poderiam estar emitindo no ambiente. Em 1988, uma revisão científica internacional (CIE - Journal, 1988 apud NEMA, 1999) concluiu que não havia nenhum dado que suportasse a associação entre a exposição a luz fluorescente e o risco de melanoma. Concluíram que nenhuma lâmpada testada emitia níveis significativos de R-UV a uma distância de 10 centímetros que pudesse ser considerada risco para a saúde.

No Brasil, medições em ambientes iluminados artificialmente, realizadas com instrumentos muito sensíveis, mostraram que os níveis de R-UV são praticamente nulos e, portanto, não oferecem risco algum à saúde. Uma exposição de 8 horas sob a luz fluorescente equivale a 1 minuto de exposição ao sol. 

Sendo assim, com base em estudos realizados desde a década de 80, a conclusão de que aslâmpadas fluorescentes não emitem níveis significativos de Raios Ultravioletas e quenão aumentam o risco para o desenvolvimento dos principais tipos de câncer de pele(CEC, CBC e melanoma) permanece até os dias de hoje. 

REFERÊNCIAS 

ARPANSA. Australian Radiation Protection and Nuclear Safety Agency. Ultraviolet radiation emissions from compact fluorescent lights. Disponível em: http://www.arpansa.gov.au 

NEMA. National electrical Manufacturers Association. Ultraviolet radiation from fluorescent lamps. A NEMA Lighting Systems Division Document, 1999.

Fio Neutro // energia elétrica, Iluminação


Fio Neutro

O condutor neutro tem uma diferença de 0 (zero) Volts em relação ao terra. Isto quer dizer que não há diferença de potencial entre estes dois condutores. Não é correto chamar o condutor neutro de negativo, pois em corrente alternada (Concessionária), como é o caso, não há polaridade fixa. 

Corrente contínua seria a da bateria. O condutor Neutro é gerado pelo tipo de ligação interna no transformador. Normalmente não deve haver circulação de corrente e tensão em relação a “Terra”.



Um transformador com saída (secundário) em 220 Volts teria as seguintes tensões:
Entre fases = 220 Volts e entre fases e Neutro=127 Volts

Um transformador com saída (secundário) em 380 Volts teria as seguintes tensões:
Entre fases = 380 Volts e entre fases e Neutro = 220 Volts

Um transformador com saída (secundário) em 440 Volts teria as seguintes tensões:
Entre fases = 440 Volts e entre fases e Neutro = 254 Volts

O Condutor Neutro deve ser identificado pela cor AZUL CLARO.

Na ligação de uma lâmpada com interruptor, o Neutro sempre alimenta diretamente a lâmpada.

O condutor Neutro não pode ser seccionado por disjuntor ou fusível. Deve ser ligado ao barramento existente para este fim e/ou em dispositivos tipo DR.

Quadro de Distribuição/http://redeseletricas.wordpress.com

 Para montagem dos quadros, coloque primeiramente no inicio do barramento os circuitos de correntes maiores, distribua por setores os ambientes do imóvel, distribuindo os circuitos de maneira que as cargas fiquem equilibradas, quando o circuito for bifásico ou trifásico.
 
O modelo de planta ilustra como distribuir os circuitos.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

domingo, 8 de janeiro de 2012

Os disjuntores de média tensão são constituídos por um monobloco isolante no qual ficam alojadas três ampolas a vácuo.


Disjuntor a vácuo Evolis Merlin Gerin 17,5 kV 
Os disjuntores a vácuo se distinguem por necessitarem de baixa energia mecânica para sua operação. Basicamente, são um conjunto com um comando mecânico (energia armazenada em molas) e três ampolas seladas com dois contatos:

um fixo e um móvel.















AMPOLA 

Quando os contatos se separam, estabelece-se um arco através do vapor metálico e a corrente a ser interrompida flui pelo plasma até a primeira passagem pelo zero de corrente. O arco então é extinto. Com isso o vapor metálico condensa sobre a superfície dos contatos em poucos microssegundos, restabelecendo a rigidez dielétrica entre os contatos e a extinção segura do arco.

















TULIPAS 

Cada disjuntor é composto por seis tulipas,são elas que vão fazer o contato direto com o barramento de alta tensão.
















DESCRIÇÃO FRONTAL

TAMPA FRONTAL FOI REMOVIDA PARA MELHOR VISUALIZAÇÃO INTERNA DOS COMPONENTES


CHAVE PARA BLOQUEIO E EXTRAÇÃO DO DISJUNTOR

Proteção nos botões de abertura e fechamento para manobra com

ferramenta especial

Bloqueio com cadeado

Estando equipado com bloqueios adequados para impedir manobras erradas. 

Cada seqüência de manobra só pode ser feita se forem respeitadas todas as condições que garantem a execução correta dela. 

Faça da sua segurança sua prioridade numero um !

Segurança dar trabalho ! A falta dela tirar a vida !

Confie em Deus, mais use EPIS, a eletricidade mata ! 


Antes da intervenção no ou dentro deste produto, a alimentação geral de força deve ser desligada; sempre utilize um dispositivo de detecção de tensão apropriado para confirmar a ausência de tensão; recoloque todas as tampas de proteção tais como portas e painéis antes de energizar o disjuntor.

DISJUNTOR A VÁCUO MERLIN GERIN DE 17,5 Kv

sábado, 7 de janeiro de 2012

Preço de energia elétrica cai 6,63% em dezembro, diz Brix

Informação é da plataforma de negociação de energia Brix, empresa que tem como alguns dos sócios o empresário Eike Batista e a IntercontinentalExchange, a ICE

Lançamento da BRIX, no Rio de Janeiro, em 13 de abril de 2011
O Índice Brix, que mede apenas o prêmio da energia negociada sobre o PLD, fechou o mês de dezembro em R$ 22,15 por MWh
São Paulo - O preço de energia elétrica convencional para entrega no curto prazo caiu 6,63 por cento em dezembro em relação a novembro, segundo dados contabilizados na plataforma de negociação de energia Brix, empresa que tem como alguns dos sócios o empresário Eike Batista e a IntercontinentalExchange (ICE).
Esta variação refere-se ao preço de energia elétrica calculado pelo valor do Preço de Liquidação de Diferenças (PLD), divulgado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), mais o valor do prêmio praticado nas negociações entre os agentes no mercado livre na Brix (Índice Brix).
Assim, o preço mais alto da energia de curto prazo negociada no período foi de 70,57 reais por megawatt-hora (MWh) em 6 de dezembro, enquanto o mais baixo foi de 65,89 reais por MWh no dia 26.
Já o Índice Brix, que mede apenas o prêmio da energia negociada sobre o PLD, fechou o mês de dezembro em 22,15 reais por MWh, queda de 8,01 por cento em relação à cotação de 30 de novembro.
No mês de dezembro, o valor máximo do índice foi de 25,02 reais por MWh, no dia 6, e o mínimo foi de 20,88 reais por MWh, em 15 de dezembro.
"O mês de dezembro foi um mês de baixa volatilidade no preço de energia elétrica, com sua oscilação diretamente ligada à queda no valor do prêmio. O volume de negócios no mercado de balcão foi reduzido por conta das férias coletivas na indústria, típicas deste período", disse o presidente da Brix, Marcelo Mello, em nota divulgada pela companhia nesta quarta-feira.
 EXAME.COM

Geração de energia aumenta 3,4% em 2011

Carga de energia acumulou alta 3,2% em dezembro do ano passado na comparação com o mesmo mês de 2010

Torres de transmissão de energia no Brasil
As maiores variações da carga de energia em dezembro foram verificadas nos subsistemas Norte (6,2%), Sul (6%) e Nordeste (5,8%)
Rio de Janeiro - A geração de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN) aumentou 3,2% em dezembro do ano passado na comparação com o mesmo mês de 2010, revela o boletim de carga mensal divulgado hoje (5) pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
Os números preliminares apontam elevação de 1,4% no total da energia gerada em dezembro, em comparação ao mês anterior, contrariando uma sazonalidade histórica. Esse fato pode ser explicado pela elevação do nível de capacidade instalada no setor industrial, ocorrida em dezembro. No acumulado de 2011, foi observada variação positiva de 3,4% na comparação com o mesmo período do ano passado.
Segundo os técnicos da Gerência de Previsão e Acompanhamento da Carga do ONS, as maiores variações da carga de energia em dezembro, em relação a igual mês de 2010, foram verificadas nos subsistemas Norte (6,2%), Sul (6%) e Nordeste (5,8%) e a menor (1,4%) no subsistema Sudeste/Centro-Oeste.
No comparativo com novembro, apenas a Região Sul mostrou expansão significativa da carga (4%). Nos demais subsistemas, o aumento da carga oscilou entre 0,7% (Norte) e 1% (Nordeste). Já no acumulado dos últimos 12 meses, a geração de energia no país apresentou elevação em todos os subsistemas, sendo a maior variação da carga (5,2%) observada no Sul brasileiro e a menor (1,1%), no Nordeste.
 EXAME.COM